Palestra celebra atuação dos 527 brigadistas do Butantan
Em evento, soldados do Corpo de Bombeiros falaram sobre a importância do trabalho destes profissionais em situações de emergência e em atendimentos pré-hospitalares
Reportagem: Marcella Franco
Imagens: José Felipe/Comunicação Butantan
“O brigadista é a primeira pessoa para quem todo mundo olha quando acontece alguma coisa”. A frase do soldado Gabriel Oliveira José, do Corpo de Bombeiros, resumiu nesta quarta-feira (2) a importância da atuação destes profissionais treinados para atuar em situações de emergência como princípios de incêndio e evacuação de locais de trabalho.
Os convidados José e a soldada Maria Thereza de Souza Pessanha Velloso falaram a uma plateia lotada em dois auditórios do Butantan reservados para a palestra “A Importância do Brigadista - Como os brigadistas atuam em situações de emergência e atendimento pré-hospitalar”.
“São 527 brigadistas no Butantan. Este é um número fantástico, e temos representantes em todas as áreas. Quero agradecer toda a dedicação de vocês e dar parabéns pelo Dia do Brigadista e pelo Dia do Bombeiro [ambos celebrados em 2 de julho]”, disse Nathanael Gouveia Zanini, diretor de Remuneração e Operações de RH do Butantan, em sua fala de abertura do evento.
Há quatro anos na corporação, sendo dois deles de atuação nas ruas, o soldado José detalhou o trabalho dos brigadistas nas empresas. “A importância maior é o primeiro atendimento. Ao atender uma pessoa, por exemplo, o brigadista faz a avaliação inicial em que vai checar o nível de consciência da pessoa. E, na prevenção de incêndios, ele vai conferir extintores, ver se há curtos-circuitos etc”, afirmou.
A soldada Veloso está há um ano e meio no Corpo de Bombeiros, e atualmente trabalha na comunicação e nas relações públicas da corporação. Mesmo assim, ela conta, o serviço de auxílio ao público nunca para. “Na sexta-feira passada, por exemplo, nós estávamos saindo de um evento no Parque Villa-Lobos e tivemos que fazer um atendimento na rua.”
Durante a fala dos bombeiros convidados também foi exibido um vídeo informativo sobre o caso do incêndio no Edifício Joelma, ocorrido em fevereiro de 1974. Naquela ocasião, o problema começou por causa de um curto-circuito em um aparelho de ar condicionado. Ao todo, 191 pessoas perderam a vida na tragédia.
“Ali não havia a presença de brigadistas, não tinha porta corta fogo nem escada de emergência, e houve despreparo total dos envolvidos. Utilizaram materiais inadequados na corrente elétrica, por exemplo. Hoje, já temos diversas normas e regulamentos para que as coisas sejam mais seguras”, comparou.
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